Kobe Bryant foi um gigante do esporte
Dentre as dezenas de experiências incríveis que a Olimpiada de Londres-2012 me deu, uma delas foi ver Kobe Bryant e o time de basquete dos Estados Unidos jogar. Lembro que depois do jogo contra a França na estreia fui direto para a parte da área de imprensa em que estava o nome de Kobe, lugar onde ele deveria parar para falar com os jornalistas. Troquei não mais do que duas frases com ele antes de ser dragado pela imprensa mundial.
Perto do fim da entrevista coletiva, fiz um registro com o celular para ter uma lembrança daquele breve encontro com uma lenda que transcendeu o próprio esporte do qual fazia parte.
Kobe era gigante demais e foi a cara da NBA pós-Michael Jordan. Certamente foi responsável para que a liga ganhasse muitos fãs pelo mundo da mesma forma que Jordan fez a minha geração começar a acompanhar a NBA.
Além de títulos, marcas importantes e até um Oscar, Kobe deixou um legado de respeito e admiração pelo esporte. Não é por acaso que atletas de todas as modalidades o estão homenageando pelas redes sociais. Sem contar os artistas.
Ainda não consigo acreditar que tenha morrido menos de 24 horas depois do encontro com LeBron James, que o homenageou na partida em que LeBron o ultrapassou e virou o terceiro maior cestinha da história da NBA. O último post de Kobe por no Instagram, inclusive, foi uma foto dele com LeBron.
Triste demais a morte dele. E é ainda mais triste saber que a jovem Gianna, a filha que Kobe apostava que um dia jogaria na WNBA, também tenha falecido no mesmo trágico acidente de helicóptero. É clichê demais, mas é fato que a vida realmente é um sopro.
RIP Kobe
Mamba forever